A conservação artística no Brasil entre 1948 e 1976: o restauro honesto e a cera/resina

Autores/as

  • May Christina Cunha de Paiva Universidade Federal do Estado de Rio de Janeiro
  • Edson Motta Jr. Universidade Federal do Rio de Janeiro

Palabras clave:

Edson Motta, restauro, patrimônio, estética, Fogg Museum

Resumen

Este trabalho propõe-se a estudar e apresentar a ética, a estética e as técnicas do Restauro praticadas no Brasil por Edson Motta durante pelo menos 30 anos. Motta já era um pintor conhecido quando ingressou, em 1944, no Serviço do Patrimônio Histórico Artístico Nacional e, em 1946, foi enviado pelo governo brasileiro aos Estados Unidos com a finalidade de se formar Conservador\Restaurador no Fogg Museum, Universidade de Harvard. Como o primeiro brasileiro com formação profissional acadêmica em Restauro, retornou ao Brasil em 1948, com a responsabilidade de salvaguardar o Patrimônio Histórico e Artístico Brasileiro e, após seu regresso, foi enviado, pelo Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Sphan), a diversas cidades do estado de Minas Gerais para preservar os interiores decorados das igrejas barrocas daquela região. Embora sua formação acadêmica tenha sido direcionada, exclusivamente, para a conservação de pinturas de cavalete, ele usou sua criatividade e habilidade para adaptar as técnicas aprendidas no Fogg à diferente, e muitas vezes complexa, realidade brasileira.

Publicado

2016-11-05

Cómo citar

Cunha de Paiva, M. C., & Motta Jr., E. (2016). A conservação artística no Brasil entre 1948 e 1976: o restauro honesto e a cera/resina. Etnografías Contemporáneas, (3). Recuperado a partir de https://revistasacademicas.unsam.edu.ar/index.php/etnocontemp/article/view/368