Castles of pixels: pleasure and erotism in Second Life

Authors

  • Raíra Bohrer dos Santos

Keywords:

digital ethnography, internet , Second Life , sexuality, BDSM

Abstract

This article is the result of ethnographic research carried out in virtual digital 3D world Second Life between the years 2012 and 2016. The focus is on methodological ethnographic questions in digital and erotic environments, and on sexual and erotic aspects in the context of online milieu, bondage practices, discipline, dominance, submission, sadism and masochism and the hierarchical relations between dominants and submissives. Furthermore, I focus on the the negotiations that happen in between sexual practices and moralities in the communities that engage in these practices online. I have analyzed different BDSM sociabilities, as a result, five established categories were identified, among them “Community and Lifestyles”, ‘Pedagogical Sociabilities”, “Erotic Clubs and Market”, “Liberal Environments” and “Independent Practitioners”. 

References

Barreto, Victor Hugo S. (2017). Festas de Orgias para Homens: Territórios de Intensidade e sociabilidade para homens. Salvador, BA, Editora Devires.

Boellstorff, Tom. (2012). “Rethinking Digital Anthropology”, en: Digital Anthropology. Edited by Daniel Miller and Heather Horst. Oxford, Berg, pp. 39-60.

Bozon, Michel (2004). Sociologia da Sexualidade. Rio de Janeiro, FGV.

Braz, Camilo (2014). “De Goiânia a ‘Gayânia’: notas sobre o surgimento do mercado “GLS” na capital do cerrad”, Estudos Feministas, Florianópolis, Vol. 22, Nº 1, pp. 277-296.

Braz, Camilo; Moraes da Silveira, Raphael (2013). Nos limites da cena: reflexões metodológicas sobre o “estar lá” em contextos eróticos. Trabalho apresentado na X Reunión de Antropologia del Mercosur, Cordoba, Argentina.

Deleuze, Gilles (2009). Sacher-Masoch: o frio e o cruel. Trad. Jorge Bastos. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Ed.

Facchini, Regina (2012). “Comunidades imaginadas: um olhar sobre comunidades políticas a partir de mulheres que se relacionam com mulheres no meio BDSM”, Pensata (UNIFESP). Vol. 1, pp. 6-25.

Facchini, Regina; Machado, Sarah Rossetti (2013). "Praticamos SM, repudiamos agressão”: classificações, redes e organização comunitária em torno do BDSM no contexto brasileiro. Sexualidad, Salud y Sociedad, Rio de Janeiro, Nº 14, pp. 195-228.

Favret-Saada, Jeanne (2005). Ser afetado. Tradução Paula Siqueira. Revista Cadernos de Campo, n. 13, p. 155-161, 2005.

Foucault, Michel (2013). História da Sexualidade I: A vontade de saber. Tradução Maria Thereza da Costa Albuquerque e J. A. Guilhon Albuquerque. Rio de Janeiro, Edições Graal.

Geertz, Clifford, (2008). A interpretação das culturas. – l.ed. –, 13.reimpr. Rio de Janeiro, LTC.

Goldman, Márcio (2005). “Jeanne Favret-Saada, os afetos, a etnografia”, Revista Cadernos de Campo, n. 13, p. 149-153.

Gregori, Maria Filomena (2016). Prazeres Perigosos. Erotismo, gênero e limites da sexualidade. – 1ª ed. –. São Paulo, Companhia das Letras.

Guimarães Jr., Mário (1999). Sociabilidade no Ciberespaço: Distinção entre Plataformas e Ambientes. Trabalho apresentado na 51a Reunião Anual da SBPC – PUC/RS.

Guimarães Jr., Mário (2004). “De pés descalços no ciberespaço: Tecnologia e cultura no cotidiano de um grupo social on-line”, Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, Año 10, Nº 21, pp. 123-154.

Hine, Christine (2001). Virtual ethnography. Londres, Sage Publications.

Leitão, Débora (2012). Sexualidade e mercado erótico no mundo virtual Second Life. Trabalho apresentado no 36º Encontro Anual da Anpocs, GT32 – Sexualidade e gênero: sociabilidade, erotismo e política.

Leitão, Débora K.; Gomes, Laura G (2011). “Estar e não estar lá, eis a questão: pesquisa etnográfica no Second Life”,Cronos – Revista do Programa de Pós-Graduação da UFRN, Vol. 12, Nº 2, pp. 23-38.

Leitão, Débora K.; Gomes, Laura G (2018). “Gênero, sexualidade e experimentação de si em plataformas digitais on-line”, Civitas, Porto Alegre, v. 18, n. 1, p. 171-186,.

Leite Júnior, Jorge (2006). Das Maravilhas e Prodígios Sexuais: a pornografia “bizarra” como entretenimento. São Paulo, Annablume.

Meinerz, Nádia (2007). Um olhar sexual na investigação etnográfica: notas sobre o trabalho de campo e sexualidade. En: Entre saias justas e jogos de cintura. Org. Alinne Bonetti e Soraya Fleischer. Florianópolis – Ed. Mulheres; Santa Cruz do Sul: EDUNISC.

Rose, Nikolas (2011). Inventando nossos selfs. Psicologia, poder e subjetividade. Petrópolis, Editora Vozes.

Segata, Jean (2008). “Da Arte de se Traduzir: corporalidades e gênero nos mundos possíveis no ciberespaço”, Revista Campos Vol. 9, Nº 1, pp. 159-176.

Zilli, Bruno D (2009). BDSM de A a Z: A despatologização através do consentimento nos “manuais” da internet, en: Prazeres Dissidentes. Organizado por María Elvira Díaz-Benítez, Carlos Eduardo Fígari. Rio de Janeiro, Garamond, pp. 481-508.

Waskul, Dennis D. (2003). Self-games and Body-play: Personhood in online chat and cybersex. New York, Peter Lang Publishing.

Published

2019-11-29