O Brasil e a MINUSTAH
Forças armadas e a perpetuação de estigmas na tentativa de reconstruir a nação haitiana
Palabras clave:
Estigmas, Raza, Percepción, Poder colonial, HaitíResumen
El artículo analiza ideas y expresiones específicas sobre Haití y los haitianos que han sido construidas por agentes que actúan internacionalmente desde una posición de poder. A partir de ahí, examina cómo tales ideas y expresiones, convertidas en estigmas, influenciaron las discusiones que llevaron a la decisión brasileña de comandar la Misión de las Naciones Unidas para la Estabilización de Haití (MINUSTAH). Después de la independencia de Haití, las potencias coloniales impidieron que los ideales libertarios haitianos se extendieran a otras colonias, tratando de aislar a ese país del resto del mundo mediante el uso de diferentes instrumentos, incluidos los estigmas. La hipótesis del artículo es que estos estigmas fueron importantes en la decisión brasileña de comandar la MINUSTAH, lo que llevó a Brasil a alejarse de su tradicional posición diplomática. En última instancia, al comandar la operación de la ONU, Brasil contribuyó al mantenimiento de una relación colonial con Haití. En resumen, los autores sostienen que la estigmatización influyó en la percepción de los brasileños sobre Haití, permitiendo al gobierno justificar la decisión de ordenar la intervención militar.
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